Não há caminhos sem perdas, nem vida sem obstáculos. Não há subida sem cansaço ou suor. Não existe amor sem desencanto ou alegria que não se acabe. Não há ano, homem, mulher, casamento, família, trabalho nem história perfeitos. Defeitos existe em toda parte.
Até aí, nada de novo. Todos sabem que tudo falha vez ou outra: a máquina de lavar, o celular, o computador, o sistema que fica fora do ar ou um cano que vaza e molha onde não deveria molhar. A sorte é que esse tipo de defeito pode ser solucionado por uma assistência técnica especializada.
Mas quem nos concerta? Que assistência é capaz de dar um trato no esquema viciado de um cotidiano que não dá mais para o gasto? Que firma de dedetização pode limpar a área e arejar os cômodos para que comecemos um ano desinfetado? Pois é: quando a gente dá defeito, a coisa complica.
E, para piorar, por um capricho dos tempos, parece que estamos cada vez mais incapazes de tolerar, suportar ou viver com defeitos, sejam os nossos ou os alheios. Por quê? talvez seja culpa de décadas de tecnologia descartável que nos ensinaram a trocar peças obsoletas. Sem notar, nos acostumamos a substituir e comprar novos aparelhos em vez de consertar os que possuímos.
O problema é que não podemos comprar outra consciência, outro fígado ou outras vontades para substituir os que temos. O jeito, então, é ir emendando. Assim, não espere um ano novo sem defeitos. Mas torça para estar em boa companhia.
domingo, 20 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
A Roda da Vida.
KÜBLER-ROSS,Elisabeth. A Roda da Vida
Trad.: Mª Luiza Newlands Silveira.
Rio de Janeiro, Sextante. 1998.
A Roda da Vida
"O Camudongo"
(primeiros anos da vida)
O camudongo gosta de entrar e sair de todos os lugares,
é ativo e travesso, está sempre à frente dos outros.
"O Urso"
(início da meia-idade)
O urso vive satisfeito e gosta de hibernar. Reflete sobre os
primeniros anos de sua vida e ri do camundongo que corre de um
lado para o outro.
"O Búfalo"
(final da meia-idade)
O búfalo adora vagar pelas pradarias. Analisa a vida de uma
posição confortável e espera um dia livrar-se da pesada carga e
tornar-se uma águia.
"A Águia"
(Últimos anos de vida)
A águia gosta de pairar nas alturas, acima do mundo, não para
ver as pessoas de cima, mas para estimulá-las a olhar para cima.
Trad.: Mª Luiza Newlands Silveira.
Rio de Janeiro, Sextante. 1998.
A Roda da Vida
"O Camudongo"
(primeiros anos da vida)
O camudongo gosta de entrar e sair de todos os lugares,
é ativo e travesso, está sempre à frente dos outros.
"O Urso"
(início da meia-idade)
O urso vive satisfeito e gosta de hibernar. Reflete sobre os
primeniros anos de sua vida e ri do camundongo que corre de um
lado para o outro.
"O Búfalo"
(final da meia-idade)
O búfalo adora vagar pelas pradarias. Analisa a vida de uma
posição confortável e espera um dia livrar-se da pesada carga e
tornar-se uma águia.
"A Águia"
(Últimos anos de vida)
A águia gosta de pairar nas alturas, acima do mundo, não para
ver as pessoas de cima, mas para estimulá-las a olhar para cima.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Vida sexual - Metade das adolescentes dos EUA têm DST
Saiu na folha de São Paulo - 09 de Dezembro de 2009.
Apenas dois anos após o início da vida sexual, metade das adolescentes têm pelo menos uma entre três doenças sexualmente transmissíveis. A conclusão é de um estudo da Universidade de Indiana, nos EUA, publicado na edição de dezembro do "Achives of Pediatrics and adolescent Medicine".
Segundo o artigo, trata-se do primeiro estudo que traz dados sobre o contágio por DSTs logo após o início da vida sexual.
Os pesquisadores acompanharam 386 meninas entre 14 e 17 anos durante oito anos e avaliaram periodicamente a presença dos micro-organismos causadores de clamídia, gonorréia e tricomoníase.
A pesquisa também concluiu que 25% delas tinham sido contaminadas com 15 anos, em média, e que a doença mais frequente foi a clamídia.
As infecções de repetição também foram comuns. Após quatro ou seis meses de tratamento, 25% eram infectadas.
"Isso é muito comum e sinaliza troca de parceiro e falta do uso de preservativo", explica a ginecologista Denise Coimbra, do grupo de reprodução humana da Universidade Federal de São Paulo. Segundo ela, a mesma situação é observada no Brasil.
Apenas dois anos após o início da vida sexual, metade das adolescentes têm pelo menos uma entre três doenças sexualmente transmissíveis. A conclusão é de um estudo da Universidade de Indiana, nos EUA, publicado na edição de dezembro do "Achives of Pediatrics and adolescent Medicine".
Segundo o artigo, trata-se do primeiro estudo que traz dados sobre o contágio por DSTs logo após o início da vida sexual.
Os pesquisadores acompanharam 386 meninas entre 14 e 17 anos durante oito anos e avaliaram periodicamente a presença dos micro-organismos causadores de clamídia, gonorréia e tricomoníase.
A pesquisa também concluiu que 25% delas tinham sido contaminadas com 15 anos, em média, e que a doença mais frequente foi a clamídia.
As infecções de repetição também foram comuns. Após quatro ou seis meses de tratamento, 25% eram infectadas.
"Isso é muito comum e sinaliza troca de parceiro e falta do uso de preservativo", explica a ginecologista Denise Coimbra, do grupo de reprodução humana da Universidade Federal de São Paulo. Segundo ela, a mesma situação é observada no Brasil.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Depois daquela viagem...

São Pauo 08 de Dezembro de 2009.
Hoje, ao escrever essa data, percebo que mais um ano está acabando...
Um dia bastante chuvoso. Fico pensando: Onde será, como estará a Valéria piassa polizzi, a autora do livro "Depois daquela viagem", que acabei de ler?
Como gostaria de pegar em tua mão, Valéria! Dizer-te: Carpe diem! Com uma diferença: Um carpe diem para todos.
Contigo aprendi o instante, o meu valioso instante...Dedico esse a ti, és preciosa àqueles que te lêem.
Vou mencionar Camus, grande filósofo e poeta, em tua homenagem.
Em sua peça,esse poeta dá a voz a Calígula, que diz:
" As pessoas morrem e não alcançam a felicidade."
Isso é considerado o mais revoltante.
Eu te perguntaria:
O que é a felicidade?
Acho que você tem a resposta, Val.
Foi, com a morte batendo em tua porta que aprendeste. Nós ainda dormimos, querida! Choramos, sem saber por onde começar!
Diante de tua obra, me sinto como uma criança que chora por qualquer motivo. Agora, há uma diferença: Vou sacudir a poeira e começar a agir! Como cada último instante meu. Carpe diem!!!!
O caminho encontrado por Camus é a revolta contra a ditadura cega de uma ordem natural que conduz à morte. Nessa revolta, o homem encontra a consciência sobre o sentido que a vida poderia ter. É o revoltar-se contra o destino que não poderá ser mudado. Assim a vida ganha sentido.
Somos, Valéria, como o mito de Sísifo. É como se rolássemos uma imensa pedra montanha acima...Tudo isso como um castigo dos deuses Grego. Quando terminado esse nosso trabalho, a pedra cairia para baixo novamente. E recomeçamos a tarefa novamente. Essa é a vida, não temos explicação para ela.
Vamos! Façamos como Sísifo: revoltemos, digamos o "sim" de Sísifo à uma tarefa sem sentido.
Na obra de Camus "A peste", as personagens movem-se pela caridade. Elas lutam contra a morte de seus compatriotas que estão presos na cidade empestiada de Oram.
Tu, ó Valéria, lutas contra o preconceito, a morte de muitos desavisados como nós. Ajede-nos a acordar! Ajude-nos a olhar o horizonte que só tu podes ver!
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